terça-feira, 20 de janeiro de 2015

MADONNA, Como um ícone A Biografia Definitiva, LUCY O'BRIEN

" MADONNA CICCONE é a cantora mais bem renumerada de todos os tempos, um dos maiores ícones pop e , possivelmente, a mulher mais famosa do mundo.

Em Madonna, Como um Ícone, Lucy O'Brien conta-nos a história complexa de uma artista que se reinventou vezes sem conta e continua a ocupar o topo das tabelas quase trinta anos após a edição do seu primeiro single. Contando com uma análise pormenorizada da música de Madonna, e com entrevistas reveladoras com aqueles que a conheceram e trabalharam com ela - desde músicos e produtores a bailarinos e realizadores - seguimos Madonna desde a sua infância difícil até aos primeiros anos frenéticos em Nova Iorque, passando pelos choques e escândalos da era Sex da década de 1990, até à sua incarnação de uma Senhora Inglesa no século XXI, e à controversa adopção de uma criança do Malawi.

Apresentando-nos aspectos fascinantes da vida e dos relacionamentos de Madonna, bem como de tudo o que a motiva enquanto mulher e artista, estamos finalmente na presença da biografia definitiva de uma das maiores estrelas do mundo. "

Muitas letras & palavras
DriKa


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

O Arquipélago da Insónia, ANTÓNIO LOBO ANTUNES, Dom Quixote

"Começamos por uma casa, pelo sentimento uma força em exercício, um poder que vem de há muito tempo, quando essa casa era igual mas era uma herdade, um latifúndio, quando nada faltava - a família, as empregadas na cozinha, o feitor, os campos, a vila ao fundo, e a voz do avô a comandar o mundo. Agora há fotografias no Alentejo em vez de pessoas, e há objectos, cientes que também acabarão sem ninguém, há memórias de quem dorme, ou morreu, mortos que não sabem se a vida foi vida, há os irmãos, um é autista, e a imagem da mãe muito nítida, sempre de costas ""(alguma vez a vi sem ser de costas para mim?)"". Nessa altura já não se sabia a que cheira o vento, como não se sabe para onde foi a Maria Adelaide, morta também, foi para Lisboa? A herdade foi tirada ao autista, e a doença (de quem?) é um arquipélago branco nas radiografias dos outros, um arquipélago normal, inocente. Estão todos mortos ou estão todos a sonhar e trocaram de sonhos, como se pudessemos trocar de sonhos. De qualquer forma, sabemos que daqui a nada será manhã - mas aquilo que se disse ainda se ouve lá dentro: ""(- Não precisa de se casar comigo menino o seu pai nunca casou comigo)"". E então vamos sabendo que não será manhã nunca."

Muitas letras & palavras
DriKa