segunda-feira, 21 de abril de 2014

O Principezinho, ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY, Editorial Presença

" Para Léon Werth
Os meninos que me perdoem por dedicar este livro a uma pessoa grande. Mas tenho uma desculpa de peso: essa pessoa grande é o melhor amigo que eu tenho no mundo inteiro. E tenho outra desculpa: essa pessoa grande é capaz de perceber tudo, mesmo os livros para crianças. E tenho outra desculpa: essa pessoa grande mora em França passa fome e passa frio. Bem precisa de ser consolada. Mas se todas estas desculpas não chegarem, então, gostava de dedicar este livro à criança que essa pessoa grande já foi. Porque todas as pessoas grandes já foram crianças. (Há é poucas que se lembrem disso.) Portanto, a minha dedicatória vai passar a ser assim:

Para Léon Weth
quando ele era pequeno "




Este livro mágico é para ser lido com o coração. Um livro que nos faz pensar muito na vida e no comportamento das pessoas.
O Principezinho fala de modo muito comovente do que é amar e perder alguém.
Amar é «deixar-se cativar» pelo outro, criar laços com essa outra pessoa ou outro ser, «deixar-se prender», de modo que ela passe a tornar-se a única para nós e nós para ela. São laços que se vão criando ao longo do tempo. Dão muita alegria à nossa vida, mesmo quando nos trazem preocupações: a ternura dos laços criados acaba por se sobrepor aos problemas que nos podem trazer.
Quando os perdemos «para sempre», podemos ficar tão desanimados que veríamos o pôr do sol quarenta e três vezes, como o Principezinho, que assim fez um dia no seu planeta, quando estava muito triste.
No livro, a personagem que fala como se fosse Exupéry ficou muito triste, quando percebeu que o Principezinho estava para morrer.
«Voltei a sentir-me gelado pela sensação do irreparável. E tive consciência de que me era insuportável pensar que nunca mais ouviria aquele sorriso


Muitas letras & palavras
DriKa



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